As penas do oficio: ensaios de jornalismo cultural de Sérgio Augusto

As penas do oficio

Sérgio Augusto é uma das referências no jornalismo cultural nacional, na labuta desde os 18 anos, onde começou no jornalismo como crítico de cinema, no jornal Tribuna da Imprensa. Passou por inúmeras publicações que vão de Jornal do Brasil, O Globo, Veja, IstoÉ, O Cruzeiro, Correio da Manhã, Pasquim, Opinião; além de ter esculpido a Revista Bravo!.

Em As penas do oficio, Sérgio Augusto partilhou ensaios de vários momentos na Revista Bravo! Com a verve de filologista, destrincha temas como no ensaio, As penas do oficio, que trata de temas relacionados ao trabalho do escritor ao longo de várias épocas, de formas, acessórios entre outras maluquices de escritores , Voltaire por exemplo: adorava utilizar o dorso nu de suas amadas como mesa, Truman Capote, Mark Twain e Stevenson, gostavam de escrever na horizontal (deitados).No entanto Benjamin Franklin e Victor Hugo costumavam escrever pelados.Já Hemingway era apegado ao lápis, Nélida Piñon só escrevia com uma caneta Mont Blanc e papel especial entre outras peripécias de inúmeros escritores.

Sergio Augusto

Em o Capitão da notícia, ensaio em que fala sobre Joel Silveira, no front italiano em 1945 cobrindo a guerra contra o nazifascismo. No ensaio O Kafka do gibi, exalta Art Spiegelman, criador de Maus (caso não tenha lido, leia já!) como sucessor de Will Eisner.Além de vencedor do Pulitzer, Art Spiegelman foi capista e desenhista da revista The New Yorker.

O sábio vitoriano, fala a respeito de Aldous Huxley, como foi um escritor prolífico, em 69 anos de vida produziu 47 livros. Mesmo com cegueira progressiva diagnosticada aos 16 anos, não foi empecilho para escrever Admirável Mundo Novo, As portas da Percepção, A ilha e Contraponto. Caso tenha o desejo de ler bom jornalismo, no sentido denotativo, adquira o seu exemplar, por apenas R$5,00 na TOP Livros.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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