Benin propõe ao ouvinte um mergulho interno no video clipe de “Passos”

Em meio ao cenário de pandemia que ainda nos assola até os dias de hoje, foi concebida a ideia do clipe de “Passos” produzido pela Produtora MUG360. “Passos” integra o disco de estreia da banda carioca, Benin, intitulado “Pluriverso”, disponível nas principais plataformas de streaming. Confira o vídeo clipe: https://www.youtube.com/watch?v=elRopYe19j0&t=5s
“Assim como a música, o clipe aborda questões comuns a todos nós, como a dificuldade de diálogo e a afinidade que muitos de nós temos com o aprendizado a partir da queda, da dor, do sofrimento. Quando temos dificuldade em admitir as nossas falhas, geralmente só aprendemos ao cair”, diz Luiz Felipe Fabris, vocalista, baixista da banda e compositor da letra. No epicentro desse cenário que pode parecer caótico, a música acaba por trazer uma mensagem de libertação mediante a valores que nos escravizam e nos tornam desiguais.Benin flerta com a agressividade e intensidade do hardcore com introspecção melódica emocional em suas composições. O grupo segue promovendo seu último lançamento, projeto que conta com 10 faixas e que apresenta ao público a força e diversidade musical da banda. 

O álbum que foi produzido, mixado e masterizado por Leo da Costa, traz influências de bandas como Hot Water Music, Small Brown Bike, Samiam e Noção de Nada em seu repertório, mas com a aposta de uma mescla diferenciada entre o suave e o pesado, dando a natureza do projeto identidade sonora indiscutível do Benin. 
“Pluriverso” fala sobre o que é inquietante dentro de nós, sobre um o vasto universo de sentimentos e emoções que apesar de nos causar feridas, com suas cicatrizes profundas, pode nos servir de energia motriz para nos renovar, como o ciclo dos ventos que despeja o que nos sufoca e torna a encher nossos pulmões de ar.Confira “Pluriverso”: https://album.link/s/1IqjD6TEjYUHBnXXIefFCZ

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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