Bonfire Season usa geometria para refletir sobre limites

O power trio hardcore metal Bonfire Season solta o segundo single do primeiro álbum full que chega em CD e no streaming no final deste mês de abril. É a pesada e cadenciada ‘Geometry of Black’, já nas plataformas digitais pelo selo Artico Music.

Ouça aqui: https://ps.onerpm.com/4333648962.

‘Geometry of Black’ é uma música com tempos quebrados e mais cadenciada que a feroz ’10 Years of Pain’, single lançado no mês passado. Conta com a participação de Lucas Melo, das bandas Institution e Labirinto.

A música reflete sobre pesos e pressões causadas pela depressão. “Aborda como a depressão carrega as pessoas, às vezes por anos, para partes mais obscuras da mente. Mas fala também é um incentivo a buscar forças para superar o caos. Nossa perspectiva é enxergar através da escuridão”, comento o vocalista Luca.

Neste novo single a Bonfire Season se expressa por meio de um paralelo com conceitos de geometria; as linhas seriam um reflexo dos limites que o indivíduo cruza entre a loucura e sanidade.

Assim como ‘1o Years of Pain’, Geometry of Black estará no tracklist do primeiro full, “When words cuts deep like a knife”, já agendado para sair dia 30 de abril.

Bonfire Season nas redes sociais

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Bonfire Season é:
Luca Ribeiro – vocal
Ricardo Quattucci – guitarra/baixo
Cleber Freitas – bateria

A Bonfire Season nasceu em meados de 2017 por integrantes de bandas ativas do cenário musical de São Paulo com o intuito de experimentar novos caminhos. O projeto tem como proposta uma sonoridade depressiva e melancólica, com riffs pesados e carregados.

Em 2018 lançaram o primeiro EP self-title com quatro faixas, com tempos cadenciados e temas que abordam o nascer e o morrer.

O primeiro full, When words cuts deep like a knife, trará mais temas cotidianos e introspectivos que abordam depressão, ansiedade, revolta e frustração.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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