Beth Gibbons lança seu primeiro álbum solo, Lives Outgrown, na sexta-feira, 17 de maio de 2024

Com 10 belas faixas inéditas gravadas em um período de 10 anos, o álbum foi produzido por James Ford (Arctic Monkeys, Depeche Mode, The Last Dinner Party) e Beth Gibbons, com produção adicional de Lee Harris (Talk Talk). 

Lives Outgrown é, de certa forma, o trabalho mais pessoal de Beth até o momento, o resultado de um período de reflexão e mudança contínuas – “muitas despedidas”, nas palavras de Beth. Despedidas da família, dos amigos e até mesmo de seu antigo eu. Essas são músicas do meio do caminho da vida, quando olhar para frente já não rende mais o que costumava render, e olhar para trás ganha um foco repentino e mais nítido. 

“Percebi como era a vida sem esperança”, diz Beth. “E essa era uma tristeza que eu nunca havia sentido. Antes, eu tinha a capacidade de mudar meu futuro, mas quando você está lutando contra seu próprio corpo, não pode obrigá-lo a fazer algo que ele não quer fazer.” 

As músicas também abordam a maternidade, ansiedade e a menopausa (que Beth descreve de várias formas, como “uma auditoria massiva” e “uma grande decadência” que “te derruba nos joelhos”), além, inevitavelmente, da mortalidade. 

“As pessoas começaram a morrer”, diz Beth. “Quando se é jovem, nunca se sabe o final, não se sabe como as coisas vão se desenrolar. Você pensa: vamos superar isso. Vai ficar melhor. Alguns finais são difíceis de digerir.” 

Mas emergir desta década de mudanças e realinhamentos deixou Beth com uma sensação de propósito renovado. “Agora que saí do outro lado, só penso que você tem que ser corajoso”, diz ela.

O vídeo do primeiro single, “Floating On A Moment”, foi dirigido pelo aclamado artista e diretor multimídia Tony Oursler (o homem responsável pelo vídeo de “Where Are We Now?”, de David Bowie).

“Quando ouvi “Floating On A Moment” pela primeira vez, ela literalmente me transportou de um lugar para outro, enchendo-me de emoções e visões caleidoscópicas. Se possível, eu queria capturar esse líquido psíquico neste vídeo. O trabalho de Beth é tão poderoso que pode nos guiar pelas florestas e incêndios da vida, revelando vislumbres de possíveis futuros. Com uma voz e uma música como essa, eu sabia que tínhamos que criar imagens que fossem abertas, de certa forma especulativas. ” – Tony Oursler

Assista o vídeo AQUI:

Além do trabalho de Beth com o Portishead, seu álbum Out Of Season com Rustin Man (2002) e a gravação de sua performance da Symphony Of Sorrowful Songs de Górecki (2014), ela foi ouvida mais recentemente colaborando com Kendrick Lamar em “Mother I Sober”, de 2022, de seu álbum Mr Morale & the Big Steppers.

Lives Outgrown estará disponível nos seguintes formatos: LP padrão, LP de luxo (capa Tip-on Gatefold, vinil pesado, livreto de 4 páginas, álbum de estúdio A5 de 12 páginas), CD padrão e CD de luxo (livro encadernado). As compras na DominoMart & bethgibbons.net incluem um cartão postal assinado.

A tracklist de Lives Outgrown é a seguinte:
Tell Me Who You Are Today
Floating On A Moment
Burden Of Life
Lost Changes
Rewind
Reaching Out
Oceans
For Sale
Beyond The Sun
Whispering Love

Beth Gibbons fará os seguintes shows no Reino Unido e na Europa em maio e junho. Os ingressos estarão à venda na sexta-feira, 16 de fevereiro. Detalhes no website da Beth.

Segunda-feira, 27 de maio – La Salle Pleyel, Paris
Terça-feira, 28 de maio – Theater 11, Zürich
Quinta-feira, 30 – Primavera Sound Festival, Barcelona
Sexta-feira, 31 – La Bourse Du Travail, Lyon
Domingo, 2 de junho – Uber Eats Music Hall, Berlin
Segunda-feira, 3 de junho – Falkonersalen, Copenhagen
Quarta-feira, 5 de junho – TivoliVredenburg (Main Hall), Utrecht
Quinta-feira, 6 de junho – Cirque Royal, Brussels
Domingo, 9 de junho – The Barbican Centre, London
Segunda-feira, 10 de junho – Albert Hall, Manchester
Terça-feira, 11 de junho – Usher Hall, Edinburgh

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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