Bodão Hübner – Poeira Cósmica, disco para todos os gostos

Depois de centenas de anos, o maior dinossauro perdoense mostra os dentes com este discaço, total anos 90, prato cheio para quem gosta de grunge e rock alternativo. Flávio Hübner (aka Bodão Hübner) é multi-instrumentista, tocou em bandas do começo dos anos 2000, tais como Sei lá, Sujeira Orgânica e Falha Humana. O disco conta com Participações especiais de:

Leonardo Miranda: Vocais em Poeira Cósmica
Lelo Craveiro: Guitarra Solo em Fantasmas, Poeira Cósmica e Unicórnios
Gravado no Estúdio a Toca do Bode

Dissecando as faixas:

Fantasmas é uma faixa com um riff meio psycho, um tremolo bonito e letra doideira falando de fantasmas, o solo é mágico.

Poeira Cósmica é a faixa título do disco, tem uma veia psicodélica, meio space rock, flanger adorável, hit do disco.

As flores não nascem aqui, abertura bonita para caramba, um lance Pixies, Flávio Francis.

Coisas estranhas, Anos 90, smells like a Proco Rat.

Dentro do coração, não existe amor dentro do coração, lindo este verso.

Nonsense, linha de baixo monstro, com versos inspiradores, “tempestade elétrica, jornal nacional, políticos honestos”.

Unicórnios, letra massa “não existem unicórnios, não existem e posso provar” e pianos stoner, creme do milho.

Procurando uma saída, torta.

Respeito, letra ácida, no bom e velho esquema de riff lento/pesadão.

Vamos a festa, música de quermesse e festa junina numa versão pesada.

Debaixo do céu, Synth e fuzz oitavando a doideira toda, som bonito.

Não venha, Flávio Francis, balada bonita, com direito a violoncelo e piano fino.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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