Feito Café explora o lado agridoce da vida com álbum de estreia

Depois de um EP e uma série de singles, o duo Feito Café lança o álbum de estreia “Stand-Up Drama”. Apresentando o amadurecimento do trabalho de Letícia Pacheco e Hugo Oliveira, o disco caminha entre o indie pop e a MPB para debater as dualidades e altos e baixos da vida contemporânea. O álbum está disponível nas principais plataformas de streaming. 

Ouça “Stand-Up Drama”: https://ps.onerpm.com/6214084026

“Apesar de não ser um disco absolutamente conceitual, as músicas acabam conversando entre si, tratando de sentimentos e emoções comuns a todos aqueles que, mesmo com as porradas e obstáculos que aparecem, precisam ficar plenos, em pé, no palco da vida”, conta Hugo.

Parece natural refletir sobre a passagem do tempo, já que o novo álbum foi criado ao longo dos sete anos de Feito Café – desde “A vida é… (Longa Despedida)”, esboçada durante as gravações do primeiro EP do duo, “Barbacena”, até “Santuário Interior”, criada em 2020. 

“Stand-Up Drama” marca uma guinada para o Feito Café. É o seu primeiro álbum cheio, juntando todas as facetas do duo e inserindo novos elementos na trajetória do projeto musical capitaneado por Hugo Oliveira e Letícia Pacheco. Também é o primeiro trabalho em que Letícia aparece como letrista (na música “Caminho”) e Hugo divide a parceria de uma canção com o músico Cecel Alves. O guitarrista Rick Ferreira participa do disco em duas faixas, tocando pedal steel e banjo. 

Assista ao clipe “Parece”: https://youtu.be/aqTWiXVQy7U

Pela primeira vez o duo também está trabalhando com um naipe de metais em algumas canções, e até mesmo com o acordeon. As cordas que apareceram em “Compactando o Agora”, seu trabalho mais recente, também marcam presença, assim como o produtor Clower Curtis, responsável pelo double single do duo lançado em novembro do ano passado. É ele que assina a produção e os arranjos do álbum.

“Acho que ‘Stand-Up Drama’ realmente é importantíssimo para a trajetória do Feito Café. É o amadurecimento do duo, cheio de alegrias e tristezas, alternativas e limitações. É realmente como se a gente chegasse no ápice desse primeiro momento, e por isso, estamos oferecendo uma dose maior do que o normal. É um disco sobre encontrar encanto no desencanto”, resume o violonista e compositor Hugo Oliveira.

Disponível em todas as plataformas de streaming de música, “Stand-Up Drama” foi financiado pela Lei Aldir Blanc, através do Fundo Municipal de Cultura de Angra dos Reis, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Secretaria Executiva de Cultura e Patrimônio.

Ouça “Stand-Up Drama”: https://ps.onerpm.com/6214084026

Ficha técnica
Produção, arranjos, gravação, mixagem e masterização: Clower Curtis
Composições e letras: Hugo Oliveira
* música “A vida é… (Longa despedida): letra: Hugo Oliveira / música: Hugo Oliveira e Cecel Alves
* música “Caminho”: letra: Letícia Pacheco / música: Hugo Oliveira
Músicos:
Lê Pacheco – voz, percussão
Hugo Oliveira – violão, voz e percussão
Fabiano Shumurani – baixo
Raphael Mello – bateria
Clower Curtis – guitarra, teclado, percussão
Rick Ferreira – banjo e pedal steel em “Aquele amor” e pedal steel em “Parece”
Matheus Ceccato – cello
Dhyan Toffolov – violino
Misael Silveira – trombone em “Stand-Up Drama” e “A vida é… (Longa Despedida)”
Juan Varela – trompete em “Stand-Up Drama” e “A vida é… (Longa Despedida)”
Emerson C. – sax tenor/sax alto em em “Stand-Up Drama” e “A vida é… (Longa Despedida)”
Antonio Guerra – acordeon em “Aquele Amor”
Emerson Ribber – violão em “Num Dia Como Outro Qualquer”
Roberto Stepheson – sax soprano em “Stand-Up Drama”
Gê Fonseca – teclado em “Stand-Up Drama”
Fotos de divulgação: Felipe Sales
Arte da capa: Victor Reis

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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