Guilherme Brito e a poesia do livro Além dos Olhos

brito-duofoxHá umas 2 semanas atrás, meu amigo Guilherme Brito publicou um livro de poemas chamado Além dos Olhos, com poemas de versos brancos com uma pitada parnasiana.Já havia lido o livro no ano passado e achei-o bem legal, fui convidado para fazer o projeto gráfico da capa e o prefácio do livro.

moura-duofoxUtilizei de alguns conceitos pertinentes ao livro, como estética, beleza, morte e prazer.Conceitos abordados em todos os poemas, de forma introspectiva e também subjetiva.duofoxPelo fato da estética ter sido assiduamente abordada nos poemas, a melhor solução foi buscar valores gregos e adequá-los na composição, como esculturas e esboços de Michelangelo, Parthenon e o Sol como coadjuvante de toda composição.capa-duofoxEspero que vocês tenham gostado, para adquirir o livro é só entrar em contato com o próprio escritor, Guilherme Brito, abaixo o prefácio do livro:

Numa tempestade de fúria, onde o acalento de um beijo dissipa a destruição iminente. O sol não só mostra sua forma elíptica com toda sua maestria, mas como um ímpeto de vitória sobre todos os males.Com poesia enérgica, lisérgica, versos brancos duros e viscerais, reais, recheados com a volúpia do belo, com estética parnasiana e com a busca do inalcançável perfeccionismo. De um mundo abstrato, habitado por Álvares de Azevedo, Alphonsus de Guimarães e Augusto dos Anjos, Guilherme Moura Brito emana pensamentos introspectivos, singela homenagem ao simbolismo. Domina com precisão, os arcos dramáticos de cada estrofe, como se fosse o último suspiro. Daí a ânsia pelo breve, pelo momento único do verso, sem letargia ou estrofes catalépticas, como Ícaro esgueirando o sol.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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