Lupin – série francesa de roubo promete valer a pena na Netflix

A Série Lupin, que veio para as telas do Netflix no último dia 08/01 é uma ótima série para quem curte histórias baseadas em livros.

A trama conta com um elenco interessante e a agilidade que nós do Duofox gostamos muito quando o assunto tem ligação com cinema e literatura.

Só pra você saber que não estará assistindo mais uma série clichê, Lupin desbancou Bridgerton que foi lançada no último dia 25 e passou na frente de muitas outras, inclusive é apontada como a primeira série francesa a desfilar no TOP 10 da plataforma nos Estados Unidos na estreia.

SOBRE O QUE É A SÉRIE, AFINAL?

Baseado em várias histórias do escritor francês Maurice Leblanc, que fez muito sucesso entre os anos de 1901 até meados de 1935 (sua maior criação foi o ladrão de casaca, Arsène Lupin, o grande rei dos disfarces) a série tem o ator Omar Sy (o cara que fez aquele filme dramático chamado Intocáveis) como um sujeito que tem um grande plano de vingança em mente.

A série que está no ar no Netflix tem apenas uma temporada por enquanto e conta com 5 episódios, totalizando 4 horas de duração, o que dá para matar bem rápido.

Assane Diop, Omar Sy e seu filho numa das cenas da série. O garoto é uma das chaves para os mistérios que a série esconde

O criador da série, George Kay, mandou bem ao tornar as peripécias de um personagem livresco de histórias antigas em uma narrativa fílmica moderna.

Após um roubo nem tão bem sucedido de um colar valioso que está no museu do Louvre, Assane Diop, interpretado por Omar Sy, acaba se envolvendo numa trama repleta de reviravoltas e escândalos que envolvem corrupção policial, censura jornalística e claro, várias técnicas de um bom ladrão para escapar da polícia.

Os momentos mais hipnotizantes dessa série são os recursos que o personagem utiliza para passar a perna na polícia e nos vilões. Sim, nos vilões, pois assim como na literatura de Maurice Leblanc, acreditamos que ninguém torcerá contra o ladrão dessa série.

O Duofox recomenda. Boa maratona, e até a próxima!

Felipe Terra Escrito por:

Professor e amante da arte literária, atua na área da educação desde 2011. Viciado na música de Bach, Mozart e Chet Baker, e na literatura de Raymond Chandler, Ross Macdonald e Paul Auster. Ama escrever e acredita que poderia ler mais, porém, precisa dormir, infelizmente. Consegue passar horas jogando pôquer ou xadrez com os amigos. Degustar pizzas de queijo e bacon é um dos passatempos prediletos em horas de fome extrema.

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