Monte Hill – Video Home Sessions e muito Fuzz

1-Antes de qualquer coisa, fale um pouco sobre o surgimento do Monte Hill?

O Rafa e a Cris já tinham uma banda e na época estavam procurando baterista para continuar o projeto. A Amanda chegou através do Lucas (um amigo em comum), marcamos um ensaio e rolou muito naturalmente. Então decidimos começar algo novo, a Monte Hill.

2-Quais as influências da banda?

Apesar da nossa sonoridade escutamos de tudo praticamente. Gostamos muito de musica brasileira e R&B. Mas nossas influencias mais diretas ao nosso som vem de Dead Weather, Queens Of The Stone Age e The Kills.

3-Conte-nos um pouco sobre as composições?

Geralmente começamos a compor pelo instrumental, normalmente o Rafa tem alguma ideia manda para nós e começamos a montar daí. Outras vezes a Cris vem com a letra e montamos em cima da ideia dela.

4-O Ep Sobrevivendo do pó foi gravado de que forma? Nos fale um pouco sobre o processo de gravação destes registro?

O EP Sobrevivendo do Pó foi gravado no Estúdio Sonzeria que fica em SBC, a gravação foi feita pelo Felipe Caldeira com produção do Rafa, nosso guitarrista. Foi lançado em Junho de 2019 no evento de comemoração de aniversário dos 5 anos do Estúdio Sonzeria, contando com 6 músicas e disponível em todas as plataformas digitais.

MOnte Hill
5 -Rafael, fale-nos um pouco sobre sua guitarra, aquela Golden semi-acústica?

(Rafael) Eu comprei essa guitarra numa loja de usados da Theodoro e Sampaio, então não sei exatamente a origem e data, mas o vendedor me disse q é de 90’s msm. Eu tive q trocar a ferragem dela e coloquei um captador P90 na ponte tbm, acho q fica legal com Fuzz kkk, tive q refazer a parte elétrica tbm. Foi minha segunda guitarra e tô com ela desde 2009 +/-.

6-Vocês estão soltando algumas sessions gravadas em VHS no instagram, falem um pouco sobre estes vídeos e como foi produzí-los?

Esse projeto foi bem espontâneo rs, há um tempo queríamos um registro das nossas músicas gravadas ao vivo, então pensamos em como nós mesmos poderíamos fazer esse registro com os equipamentos que tínhamos. Como temos o costume de ensaiar e gravar o áudio no estúdio/casa do Rafa veio a ideia de gravar lá mesmo com as câmeras em VHS que ele tem. Escolhemos elas por falta de opção mas também por gostar do estilo visual que ela proporciona. Realmente foi algo bem inusitado, pois gravamos as 6 músicas do EP + 2 músicas inéditas que estávamos começando a produzir em um dia, tivemos a ajuda de amigos, Lucas Areas e a Renata Jardim, sem eles esse projeto não seria possível. O intuito é fazer o melhor que podemos fazer com o que temos em mãos e não deixar nossas ideias morrerem por não termos tentado.

7-A Cristina faz umas ilustrações bem legais, de que forma a estética da arte está envolvida com o som de vocês?

Totalmente envolvida mas acontece de forma natural. Já tentamos desenvolver artes específicas mas gostamos mais quando elas saem de forma natural, sem por muitas referencias em cima.

8-Diz aí, 5 livros/HQ’s, 5 filmes e 5 discos favoritos que você levaria para uma ilha deserta?

5 livros/HQ’s: Pergunte ao Pó, Harry Potter, V de Vingança, Monstro do Pantano, Necronalta.

5 filmes: Kill Bill, The Life Aquatic with Steve Zissou, Midsommar, Birdman e Um Contratempo.

5 discos: Portishead – Dummy, The Dead Weather – Horehound, Queens Of The Stone Age – Songs For The Deaf, SZA – Ctrl e Supercombo – Amianto.

9-Qual mensagem/conselho você deixaria aqui para bandas iniciantes? De que forma podem produzir seus discos e divulgá-los?

Aprender a se virar com o que tem e não deixar de produzir o próprio conteúdo por falta de bons equipamentos. Procrastinar por esperar algo perfeito é um erro que infelizmente a maioria comete, inclusive a gente. As coisas evoluem com a tentativa e erro e o que importa é se expressar.

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Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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