Punk Roça Festival – Fliperamas, música boa e amigos em Socorro

Neste último sábado 27/08, percorremos estradas congelantes rumo ao Punk Roça Festival em Socorro, graças ao Alessandro Ask e Li Passos do Deskraus, sem eles seria inviável chegar ao festival e voltar para casa. A noite iniciou com Deskraus com Punk/Hardcore de partir a cabeça. Vale destacar, que mesmo com a banda sem o baixista, fez um show memorável. Alessandro levou bem a guitarra, mesmo com a ausência do baixo. Contando com o setlist do disco, tocaram também Kick ou the Jams do MC5 e Im My Eyes do Minor Threat.

Depois de perder algumas partidas de Marvel Super Heroes vs. Street Fighter, veio a vez do Churumi, com o punk contaminado pela Moagem, Jaime já vai, Emo Black metal e um cover maroto do Merda, fizeram a noite de todos muito divertida, aliás, como sempre divertiram à todos.

A terceira banda da noite jogava no time da casa, O Quenga Mor, com aquele punk 77 que faz os esqueletos saírem dos túmulos para dançar, fez um show com a casa cheia. Por uma vida ordinária e um cover esperto do Clash, fizeram os mortos-vivos dançarem ensandecidos.

Na sequência, uma banda de respeito, o Sonora Scotch com 9 anos de existência, é um misto de garage rock com sludge de colocar medo em iniciados na escola do rock. Técnica, coesão e performance, são sempre destaques deste duo.Liuvia, Turbo baby, Selva, aliás é tarefa difícil destacar uma canção do novo disco dos caras, Sonora Scotch – El apocalipsis arruinó tu sueño de comprarte el auto cero kilómetro.Show com raios e luz strobo tornando o ambiente o mais psycho possível. Grande show!

E para finalizar uma parte do Jahsko Sound encerrou a noite com Jorge Ben, Cazuza, Bob Marley, Sublime, Legião Urbana etc.MPB e pop rock muito bem tocados. Aguardamos mais edições do Punk Roça Festival em Socorro. Pois a diversão não pode acabar.

Veja a galeria de fotos do Punk Roça Festival:

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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