Rarozine Fest – De volta para o futuro no meio da tempestade

Neste último sábado 04/06, a chuva não dava folga. Resolveram quebrar alguns caminhões pipas lá no céu, o resultado de muita chuva nunca é dos melhores. Mas apesar disto, o RaroZine Fest foi muito legal como sempre.

A primeira banda a detonar foi o Peixes Fritos, dos garotos mais bacanas de Piracaia. Punk melódico de primeira e rolou até um Nirvana para animar a galera.

Peixes Fritos
Peixes Fritos por Beatriz Martins

A segunda, foi o duo mais bonito da cidade, Churumi com a sonoridade radioativa de sempre, espancou os ouvidos dos desavisados e mostrou algumas canções novas do próximo EP. Show bonito e irreverente como sempre.

churumi

Na sequência, pegamos carona no Velouria e aterrissamos na década de 70, The Muddy Brothers parece ter saído do túnel do tempo, aquele lance meio Zeppelin no vocal, sonoridade arrastada, a psicodelia dá uma flertada com Blues e dá jogo, podem ter certeza disto.

themuddybrothers

Lo-fi que veio logo em seguida, mostrou uma mistura difícil de fazer, Country com Hardcore, é estranho de se imaginar, mas soa “extremamente quente”. E mesmo chovendo, a galera se matou no pogo. Banda boa é assim, faz a festa de todos.

lofi

Fechando a noite, de Volta Redonda-RJ, o destaque da noite, Stone House On Fire espantou o frio, o temporal e tudo de ruim, Stoner bonito, Red Fang, Kyuss e Wo Fat provavelmente são referências, incrível. Bom gosto nos timbres, nas guitarras ( Ibanez Jet King e Fender Jazzmaster), no baixo Rickenbacker e um baterista que é irmão do Douglas do Deaf Kids, outra banda memorável.

stonehouseonfire

stonehouseonfire2

Enfim, até esquecemos da chuva, pois a noite foi agradável, conversas com os amigos fora das redes sociais,boas  risadas [aquele lance das antigas que muitos ainda valorizam], boa música, aguardamos O Projeto Trator e o The Gasoline Special incendiar Zebra. Até o próximo RaroZine Fest!!!!

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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