Ananda Jacques une afrobrasilidade e futurismo em novo clipe

Para amar o outro é preciso amar a si mesma. A partir desta percepção, Ananda Jacques lança o single e clipe “Amor de Cafeína”, que desenvolve também a ideia de que somos vários, sem deixar de sermos únicos. A música traz forte influência da MPB e do afrofuturismo, e encontra força na potente voz de Ananda (SP), que compôs letra e melodia e gravou voz e violão sozinha em seu quarto. Entre os cenários do clipe estão a cozinha-jardim e a Feira Livre de Sorocaba, em São Paulo.

“’Tudo o que amamos faz parte de quem nós somos.’ Meu novo clipe parte do autoamor e de reconhecer a si mesma para vislumbrar uma entrega. É a continuação do trabalho ‘Coroa de Prata’ (2019), onde se deixava ir o desamor após um banho. Desta vez, descobrimos a cozinha deste apartamento onírico. Se faz muito presente o encontro da afrobrasilidade com o futurismo.”,define Ananda Jacques.

O roteiro é obra de Ella Vieira, que também participou dos clipes anteriores, “Macumba de Apartamento” e “Coroa de Prata”. Alguns easter eggs em relação aos vídeos anteriores são encontrados, como as mãos de prata, como vistas em Coroa de Prata, que ficam atrás de Ananda Jacques em alguns takes, desta vez, ao invés de a presentearem com joias, trazem frutas e legumes. E a coroa utilizada em “Macumba de Apartamento”, aparece desta vez como item de cena em “Amor de Cafeína”.

“O roteiro do clipe foi escrito por Ella Vieira, em uma conversa que tivemos sobre como eu compreendia minha própria letra e seus possíveis caminhos visuais. O clipe contempla muitos lados meus! Sou uma pessoa que gosta de futuro. Fã de viagem no tempo, multiverso, aquilo que chamamos de ficção. Possibilitar o encontro desses temas a uma estética afrobrasileira, trazendo a Umbanda (religião de origem brasileira e da qual sou adepta), a feira livre e a cozinha-jardim é com certeza uma proposta interessante.”, conta.

Ananda Jacques é cantora e compositora de Sorocaba (SP). Suas músicas evocam a fé nos Orixás, o contexto social e político para uma mulher preta no Brasil, e também afetos e anseios. Sua força para seguir na carreira independente teve o impulsionamento de projetos como o Girls Rock Camp Brasil e SONORA (Ciclo Internacional de Compositoras).

A composição de música e letra, a captação de áudio, voz e violão, é de Ananda Jacques. O piano, tambores, timbres, além da mixagem e masterização, são de Tiago Giovani. A direção de arte, roteiro, cenografia e produção ficou por conta de Ella Vieira. Pietro Godinho atuou como co-roteirista. A direção de fotografia é de Pedro Diniz, também responsável pelos stills. Já Eduardo Floresta atuou como assistente de cenografia e de produção. 

A assistência de produção foi responsabilidade de Eduardo Balhe e de Paulo Falcadi, também responsável pela foto de capa e pelas fotos de divulgação. As fotos de divulgação contaram com design de Natália Bruscato. O stylist e figuração são de Medusa Camargo, enquanto a maquiagem é de Kerolim Marcelino. A Tetê Rodrigues é a cuidadora da Galinha Quitéria, que é figurante no clipe. A dublê de Ananda Jacques é Karoline Reis.

Os agradecimentos vão para Neusa Jacques, Carla Jacques, Braza Filmes, Caodenado, Casaqueto, Maloca Centro Cultural, Duda Gava Caciatori, Tarragó, Bruno Gabriel, Anderson Nascimento, Luan Fernandes, Felipa Alduína, Douglas Emílio, Natália Bruscato, Casatrito e Feira livre de Sorocaba.

Assista “Amor de Cafeína”: https://youtu.be/50CYoLjLIKw
Ouça “Amor de Cafeína”: https://song.link/br/i/1545155019

Siga Ananda Jacques

Facebook: https://www.facebook.com/anandajacques
Instagram: https://www.instagram.com/anandajacques/
YouTube: https://www.youtube.com/c/AnandaJacques

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *