Ivo Vargas mescla música brasileira com a latina e indie rock no novo single, “Sol”!

A jornada musical polirrítmica e multifacetada de Ivo Vargas aparece em “Sol”, segundo single de seu álbum de estreia, “Atalaia”, a ser lançado em breve pelo selo Cantores del Mundo. A versatilidade do artista ganha contornos de brasilidade, latinidade e indie rock na faixa que chega às principais plataformas de streaming. 

Ouça “Sol”: https://ingroov.es/ivosol

Trazendo a ideia de um recomeço para essa sua gênese como artista solo, Ivo Vargas faz de “Sol” o renascer da sua sonoridade enquanto compositor, instrumentista e intérprete. Essa foi a primeira faixa de “Atalaia” a ser composta e dela partiu toda a concepção do álbum.

“‘Sol’ nasceu de um sonho que não me lembro e não me lembrei na hora, mas restou uma mensagem que ficou na cabeça. Era uma mensagem pra mim, sobre o instante que eu vivia. Fala sobre a vida, que mesmo dura nem sempre é sofrida, se existe esperança”, resume Ivo.

O primeiro single, “Zo”, representou a reconexão de Ivo Vargas com as raízes e cultura de sua terra – a Região dos Lagos no interior do Rio de Janeiro. Experiente músico, cantor e compositor, o artista se volta para dentro em um álbum onde se re-apresenta enquanto autor e criador. “Atalaia” irá reunir uma gama de composições que mostram um outro lado de Ivo, abarcando influências que vão muito além da MPB à qual sempre se associou. Para isso, ele se une aos músicos Diogo Sili (guitarra, violão e banjo), Guilherme Marques (sintetizador) e Gabriel Barbosa (bateria).

Ouça “Zo”: https://ingroov.es/ivozo

As composições de “Atalaia” vieram de um período de imersão após o retorno de Ivo Vargas ao Brasil. O artista circulou com o guitarrista e compositor argentino Nicolás de Francesco por toda a Europa e América Latina com o projeto Rio Rosa ao longo de dois anos. De volta em casa, Ivo foi a fundo em suas origens e mesclou a bagagem dessas viagens culturalmente ricas em uma identidade musical: o indie caiçara.

O nome do álbum vem do árabe e significa “lugar elevado onde se vigia, observa, uma sentinela”. Esse é, também, o sentido do disco: uma observação da vida, da natureza e das relações. Além disso, faz uma referência ao Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, nas terras caiçaras de onde Ivo Vargas é natural.

Originário de Cabo Frio, ele atua na música desde os 17 anos como cantor, compositor e violonista. Em 2005 passou a integrar Giras Gerais, se unindo à sua irmã Júlia Vargas e a Claos Mozi, originando um EP “Cacos de Caos”, lançado em 2015. No álbum “Pop Banana”, da própria Júlia, Ivo aparece como compositor na faixa “Pedra Dura”, que a artista gravou com Ney Matogrosso. Posteriormente, o grupo Iara Ira – que reúne Duda Brack, Juliana Linhares e Júlia – gravou “Negra Mata”, parceria de Ivo Vargas e Arthus Fochi na composição. Ivo se uniu a Fochi novamente em “Canção do Sol”, single lançado em 2020 onde cantam juntos. E no mesmo ano lançou seu single de estreia solo, “O Senhor H e Seu Bigode”, pelo selo Porangareté, com quem também gravou “Arara”, composição com Chico Chico e Salomão Pessoa.

2021 promete ser um ano de novidades para Ivo Vargas. Dois Varguinhas, projeto formado ao lado da irmã para cantarem composições próprias e de amigos, ganhará um disco. E com o Rio Rosa, formado em 2016, tem um álbum para ser revelado também este ano. Como artista solo, em 2021 já revelou o EP “IVO”, pelo selo Cantores del Mundo, reunindo faixas gravadas em 2015 e neste ano.

Enquanto isso, é possível ouvir “Sol” nas principais plataformas de música.

Ouça “Sol”: https://ingroov.es/ivosol

Ficha técnica
Autor: Ivo Vargas
Voz: Ivo Vargas
Violão de Nylon: Ivo Vargas
Guitarra: Diogo Sili
Synth: Gui Marques
Bateria: Gabriel Barbosa
Gravado, editado e mixado por Guilherme Marques no Estúdio Frigideira, 2019.
Produção Fonográfica: Guilherme Marques
Produção e Co Produção: Arthus Fochi e Ivo Vargas
Masterização: Alexandre Rabaço
Fotografia de Capa: Suzanna Tierie
Selo: Cantores Del Mundo

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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